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Escolho à dedo as pessoas para minha equipe, mas ninguém permanece nas vagas! O que fazer? Onde é que estou errando?

Já é de conhecimento comum que, selecionar as pessoas certas para as oportunidades que surgem na empresa é fundamental para ter uma equipe de alta performance. Ok, mas como fazer isso de forma mais assertiva?

É comum ouvirmos líderes sofrendo com o turnover e a não aderência de novos colaboradores no time.Confira algumas dicas práticas para você acertar de uma vez na contratação:

1º Ter missão, visão e valores claros e bem definidos na empresa! (Mas não só no papel viu?!)

Nossa missão, visão e valores são norteadores do dia a dia na empresa. Na dúvida sobre o que fazer ou não fazer na organização, nos perguntamos: Isso está de acordo com nossos valores? Isso nos leva para mais perto da nossa visão e missão?

Na seleção de talentos não é diferente, é importante checar se o candidato está alinhado ao que a empresa acredita e busca! Ele tem valores “parecidos” com a gente?

2º Alinhar o perfil da vaga com todos os envolvidos!

É fundamental, antes de iniciar sua busca, alinhar muito bem o perfil da vaga. Como? Fale com colegas e com quem irá liderar essa pessoa.

Quais as tarefas que realmente serão atribuídas ao futuro colaborador? O que ele vai, efetivamente, fazer na empresa?

Quais competências são realmente fundamentais para esse cargo?

Ouviu isso? Eu disse FUNDAMENTAIS. Sabemos que é lindo colocar no papel mil e uma características especiais. É comum nos depararmos com descrições de vaga solicitando um super-colaborador que tenha: Excelente comunicação, excel avançado, negociação, flexibilidade, perfil analítico, responsabilidade, liderança, conhecimento de mercado, perfil inovador, criativo e com foco em resultados. UAU! Sonho de consumo! Mas e ai? o que ele vai fazer na empresa? Atender telefone o dia todo e receber uma remuneração nada atrativa?

Pare um momento e procure ser coerente com a realidade! Elenque 3 principais competências das quais você não abre mão para a vaga e tenha elas em mente durante todo o processo de seleção.

3º Anuncie de maneira focada!

Divulgue a vaga contendo as informações principais, seja claro e escolha os meios de comunicação voltados ao público que deseja atingir. Procure grupos diretamente ligados ao perfil desejado.

4º Entrevistas

Prepare-se bem para realizar as entrevistas, crie um roteiro de perguntas que lhe norteie e permita explorar as competências que você elencou.

Observe além do currículo e do verbal! Perceba gestos, postura, cumprimento de horários, apresentação pessoal. Tenha em mente que, desde a chegada do candidato na empresa, é possível avaliar seu perfil e comportamento.

Procure saber, além do que ele executava em suas experiências anteriores, o que ele aprendeu e extraiu destas vivências e como isso o moldou profissionalmente.

Cumpra o horário combinado para a entrevista! Essa história de fazer o candidato esperar está bem fora de moda, mostre que sua empresa valoriza responsabilidade com pessoas e horários.

5º Avaliação Psicológica

Você não precisa ser o mestre especializado em contratações e avaliação de perfil, ok!

Procure consultorias capacitadas e especialistas nesta área para te auxiliarem nesta avaliação. Dê preferência à profissionais com formação em psicologia, pois os testes psicológicos de aplicação exclusiva permitem avaliar características de personalidade e traços comportamentais que dificilmente seriam percebidos somente na entrevista, traçando assim um perfil mais coerente e detalhado do candidato, reduzindo a chance de erros na escolha.

6º Seja sincero com o candidato escolhido.

Dê ao candidato participante do processo seletivo um panorama verdadeiro do que ele deve encontrar na empresa, inclusive os aspectos que parecem não ser tão positivos e que necessitam de desenvolvimento.

É muito perigoso “vender” para o candidato uma imagem perfeita da empresa e da vaga, que muitas vezes não condiz com a realidade. Isso faz com que o choque ao iniciar na vaga, faça o colaborador imediatamente desacreditar da empresa e da palavra de quem o selecionou, e neste caso, a saída do profissional é inevitável, pois se não houve clareza logo no inicio da relação profissional, será difícil confiar novamente. Pronto, temos a fórmula perfeita para a rotatividade e perca de tempo com mais um novo processo seletivo.

7º Prepare a equipe para receber o novo colega.

Lembre-se que o novo colaborador geralmente está nervoso em seu primeiro dia de trabalho, não conhece ninguém na empresa e não sabe nem onde fica o banheiro!

Tenha uma rotina de integração, manual do colaborador, nomeie um colega parceiro para acompanhar o novo membro da equipe e delegar as atividades, explicando passo a passo do processo. Faça o novo membro do time, sentir-se, logo de cara, parte da empresa! Motivando-o a mostrar seu melhor. Isso pode fazer toda a diferença em sua permanência e engajamento na equipe!

Mesmo seguindo todos estes passos, é possível que o candidato não se adapte à cultura da empresa, ou então, que ele não atenda às expectativas da mesma, por isso o período de experiência requer um acompanhamento bastante próximo e efetivo, com alinhamentos constantes.

Dica final: Crie métricas e acompanhe os indicadores da área de seleção da sua empresa, como o custo de contratação, tempo médio de fechamento de vagas, rotatividade no período de experiência e turnover em geral. Essa pode ser uma importante ferramenta para evoluir na qualidade de suas contratações!

Sabemos que o processo de Recrutamento e Seleção é extremamente estratégico, e que nem todas as empresas possuem uma estrutura interna para condução das ações mencionadas acima, pois as mesmas demandam muito tempo e dedicação. Neste caso, investir em uma consultoria especializada para estar à frente de seus processos seletivos pode ser uma alternativa interessante para reduzir custos com rotatividade e garantir contratações mais assertivas!

Ficou com dúvida? Estou à disposição para ajudar! E boa sorte nas próximas contratações!